segunda-feira, 14 de junho de 2010

Estandes africanos fazem sucesso na Feiarte

Enquanto o planeta volta o pensamento para a África, com a Copa, a arte manual do continente atrai os olhares dos visitantes na 23 Feira Internacional de Artesanato (Feiarte), em Porto Alegre. Além do estande da África do Sul - onde são oferecidos os peculiares utensílios feitos com ossos e chifres de animais -, o artesanato também está representado por Egito, Congo, Senegal e Quênia. O evento, originado em Curitiba, está na 6 edição gaúcha, com estimativa de movimentar R$ 1,5 milhão.
O expositor queniano Patrick Kilonzo define a atração em tempos de Copa: "As pessoas perguntam, querem saber sobre a África". Segundo ele, entre os animais esculpidos em madeira, ofertados no estande do Quênia, o que conquistou o gosto da gauchada foi a girafa. "É o que mais vende. Tem miniaturas de R$ 2,00 e até escultura de 2 metros de altura, por R$ 2,5 mil."
Apesar do apelo visual da bicharada, foi decisivo o som da África na compra da família do professor de Enfermagem Christian Negeliskii, 36 anos. A filha Luiza, 5 anos, começou a batucar ali mesmo novos ritmos tribais num tambor queniano. "Ela já tem teclado e guitarra. Agora queria uma bateria. O tambor vai fazer menos barulho", brincou Christian, que levou mulher, tia e sogra para passear na Feiarte.
Reside mesmo na preferência das mulheres por artesanato a expectativa de sucesso no evento, revelou a gerente da Feiarte, Maria de Lourdes Makowiecky. Ela acredita que a diversidade, sobretudo em decoração e vestuário, deve atrair mais consumidoras esta semana.
A Feiarte ocorre na Fiergs e está aberta até domingo, das 13h às 21h. A mostra abriga 180 estandes. O espaço ainda dispõe de quiosques de gastronomia e lancherias com TVs para os fanáticos por futebol não perderem os principais lances dos jogos vespertinos da Copa.
Fonte: Jornal Correio do Povo

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