Desde o dia 7 de abril a capital gaúcha é palco de personalidades marcantes que desfilam roupas das mais conceituadas grifes do Brasil. O evento é realizado durante uma semana, e neste ano veio com o tema "Alice no País das Maravilhas", que inspirou os estilistas a ousarem nos conceitos mais clássicos.
O público também pôde prestigiar os modelos negros que se destacaram na passarela por sua beleza e desenvoltura. Mas, entre tantos profissionais ainda é pouco o número de negros selecionados para representar as marcas. No ano passado em São Paulo o Ministério Público assinou um termo de compromisso com o Moda Fashion da Capital paulista sugerindo que as grifes tenham uma cota de 10% de negros em seus desfiles. Após estudos foi comprovado por eles que não há racismo nos eventos, embora seja evidente o número reduzido de afrodescentes.
Será mesmo? Aqui em Porto Alegre nesta edição do Donna Fashion, dentre os mais de 50 modelos brancos que desfilaram só existiam três negros, será que é discriminação ou eu fiz o cálculo errado na matemática dos 10%?
O estudande de moda Juliano Soares, 27, acredita que a sociedade ajuda a inluenciar na discriminação. Muitos negros por não conhecerem suas origens, não lutam por seus direitos. " No último desfile que assiste não tinha se quer um negro", acrescenta Soares.
A jornalista e apresentadora do programa "Tudo de Bom" da Net, Rose Do Erre enfatiza que a discriminação é algo inegável. Diz que existe ainda muita passividade por parte dos afrodescentes e isso faz com que a igualdade seja ainda mais difícil. " É inaceitável presenciar em pleno século XXI tamanho racismo e isso também é visto nas passarelas".
Alguns podem dizer que "há poucos negros no mercado da moda", ou então é porque não vende?
O estudande de moda Juliano Soares, 27, acredita que a sociedade ajuda a inluenciar na discriminação. Muitos negros por não conhecerem suas origens, não lutam por seus direitos. " No último desfile que assiste não tinha se quer um negro", acrescenta Soares.
A jornalista e apresentadora do programa "Tudo de Bom" da Net, Rose Do Erre enfatiza que a discriminação é algo inegável. Diz que existe ainda muita passividade por parte dos afrodescentes e isso faz com que a igualdade seja ainda mais difícil. " É inaceitável presenciar em pleno século XXI tamanho racismo e isso também é visto nas passarelas".
Alguns podem dizer que "há poucos negros no mercado da moda", ou então é porque não vende?
Sâo necessárias políticas de inclusão sociocultural por parte do governo para que a sociedade perceba que há sim diversidade raças, mas não desvalorização do ser humano.
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