quinta-feira, 25 de março de 2010

Histórias de superação

- A serviço da saúde.
Duas histórias semelhantes e um objetivo em comum: Vencer o preconceito!

Luana Sant'Anna, 26, filha de pais separados, moradora da zona leste da capital gaúcha, depois de passar por muitas dificuldades na infância, hoje considera-se uma vencedora. Sempre gostou das ciências exatas, mas especificamente de Química, porém, atuou em diversas áreas até chegar na profissão que exerce hoje. Para entrar na Faculdade de Farmácia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foram várias tentativas. Logo que chegou na universidade diz ter enfrentado discriminação. "Eu lembro que nos primeitros dias de aula passei por preconceito ao ingressar na instituição através das cotas, meus colegas me olhavam de maneira diferente e faziam críticas a meu respeito", afirma. A farmaceutica que trabalha no Hospital Santa Casa, nunca desistiu dos seu objetivos apesar das situações que enfrentou. Hoje, procura qualificar-se ainda mais na profissão que considera fascinante. Se vê satisfeita com o curso que escolheu e contente por ter a oportunidade de trabalhar com o que gosta. "Sou feliz na minha profissão, porém sou uma das poucas negras no local onde trabalho", finaliza.

Michele Marques, 22, fonoaudióloga. Única filha mulher de um grupo de três irmãos, sempre teve a visão de crescer. Por ser de família humilde enfrentou muitas dificuldades financeiras. Entrou na universidade em 2004 pelo sistema de cotas para negros concedido através de  parceria entre o IPA e o Centro Ecumênico de Cultura Negra. "Devo muito ao projeto Universidade Livre, que me fez ter uma profissão digna e  tornar-me  respeitada pela sociedade", ressalta Marques. A luta contra a discriminação sempre foi o lema desta que também  se aventurou como modelo profissional na adolescência. Militante do movimento negro Mulheres Unidades pela Esperança do Morro da Polícia, aqui em Porto Alegre, ela participa de palestras falando sobre a área que atua, organiza eventos nas comunidades carentes e sempre que sobra um tempinho gosta de pesquisar sobre a temática da saúde negra. "Nunca deixo o trabalho social, é uma maneira de reparar a desigualdade, diz.
A fonoaudióloga Michele Marques, hoje trabalha em uma clínica em Pelotas e acredita que superou o preconceito.

Um comentário:

  1. fico muito contente por ver duas historias de superação estou fazendo ciencias sociais em pelotas sinto medo de não conseguir mas tenho um objetivo que é levar uma outra realidade as pessoas através da educação por que so através dela é possivel acabar com as desigualdades.

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