Vivemos num país atrasado, o país da "carteirada" onde filho de alguém importante ou um sobrenome de "respeito" burla qualquer processo e passa na frente. Vamos exemplificar: se uma negra que serve o café no camarim fosse chamada de macaca por um ator global, será que teria a mesma repercussão? Provavelmente não. Por aqui, negro e pobre não tem vez e nem voz. Negro na universidade? É cota. Negro na balada? É segurança. Negro correndo na rua? É ladrão fugindo. O táxi não para, mas a viatura chega junto. E se o negro se revolta, dizem que ele está se vitimizando. Tremenda estupidez.
Muitas negras são chamadas de macaca todos os dias, mas só a Maju ganhou uma hashtag. Muitas mulheres têm seus cabelos crespos chamados de esponja, mas só a Taís Araújo teve o direito de ser ouvida. Muitas meninas tiveram suas fotos íntimas divulgadas na internet, mas só a Carolina Dieckmann ganhou uma lei com o nome dela. Muitos meninos negros são expulsos de estabelecimentos, mas precisou ser uma loja "chique" da Oscar Freire para ganhar repercussão. E agora eu me pergunto: eu que sou uma negra anônima, como eu fico?
#curvasepoesia #chegaderacismo #racismoécrime #racistasnãopassarão #brasiléumpaísnegro #negrosim
O “algo mais” do PT na arte e na cultura:
ResponderExcluirO PT detesta a cultura popular e a erudita ao mesmo tempo.
Bom, Yamandu Costa é música de grande qualidade. Não tem nada a ver com o PT, ok?
Inclusive música pra poucos brasileiros (por ser complexo), ou seja:
de “elite”. Assim como Machado de Assis, Villa-Lobos são arte de elite, sim.
O mesmo Dostóievsky. Elite honrada.
Não se trata do lixo bem tragável de Q o PT gosta, venera, ama e adora, não.
E, por outro lado, o bem centrado MBL [Mov. Brasil Livre] em
seu papel empírico, em 2016 faz jus ao nome dessa sigla, certo?
A diminuição do poder vigarista do PT com
a saída de Dilma em 2016, — mesmo c/Lula solto hoje –, foi fortemente permitido devido ao MBL.
Empírico, corajoso e pragmatista, o Arthur do “Mamãe Falei” ajudou bastante
a desconstruir o discurso ideológico
do PT através do método socrático.
MBL e o Arthur lutam contra
o lixaço da doutrina petista (conhecida como Petismo),
lutam contra o brega, o barangismo petista,
mau gosto, o barango do sertanejo universitário
do petismo [criado na Era Dilma-Lula],
o cafona, o lixo se fingindo de “arte” em galeria picareta,
e lutaram contra autoritarismo
sufocante e mortal do PT
e o Kitsch. E isso é excelente!
Yamandu não tem nada a ver com PT.