terça-feira, 8 de junho de 2010

Copa do Mundo na África do Sul e a luta contra o racismo

A Copa do Mundo na África do Sul, que iniciou em junho, é a oportunidade para que os países se unam no combate à discriminação racial, tendo como palco o local onde havia um regime de segregação. É fundamental que os dirigentes esportivos aproveitem a realização dos jogos para defender o fim das diferenças raciais e das agressões.
O papel do esporte é essencial na “luta” contra o racismo.  A importância do esporte na mudança de atitudes em relação ao racismo é potencialmente imenso especialmente em esportes como o futebol, que atraem um grande e apaixonado público. O fato de a Copa ser realizada na África do Sul deve servir como exemplo pela história do país que viveu o regime de apartheid que durou 42 anos no país instituindo direitos e obrigações distintos entre brancos e negros.
O simbolismo da Copa do Mundo de 2010 que se realiza pela primeira vez em um estado africano e especialmente em um país que foi durante muitos anos sinônimo de racismo institucionalizado é importante.
O racismo no esporte continua a ser um problema em muitos países e muitas modalidades [esportivas]. Seria interessante que os administradores esportivos em todos os lugares seguissem o exemplo de duas das autoridades do mundo de futebol, como a Fifa [Federação Internacional de Futebol] na elaboração de campanhas sérias para erradicar o racismo.
Lamento que, apesar dos esforços, nos últimos anos, há registros de vários episódios de discriminação racial em estádios de futebol. Nos últimos anos tem ocorrido uma série de incidentes vergonhosos nos estádios de futebol, quando os torcedores  de uma equipe de futebol agridem adversários utilizando o racismo.
Porém, é necessário observar que o futebol tem promovido também a integração entre povos e o fim da discriminação. Apesar dos problemas que ainda existem. É preciso reconhecer que o esporte tem, em diversos países, atuado na luta contra o racismo e produzido resultados significativos com o apoio de organização não governamentais e participação ativa de um número de jogadores influentes. Espero que na Copa na África do Sul, esta realidade seja transformada em alegria e principalmente em conscientização na luta contra o racismo e na valorização do ser humano.
Na luta!
 

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